terça-feira, 31 de maio de 2011

Duas semanas

Nunca pensei que um dia sentiria meu peito alagado pelas lágrimas da dor de amar.
O pior é que foi por alguém que amei, amo e sempre amarei, mas que a cegueira da
rotina, já não me deixava enxergar. Por isso sofri, sofri, sofri e sofri muito. Por que?
Simplesmente porque entre um casal não pode faltar o toque, o carinho, o beijo e prin-
cipalmente a atenção, pois agindo assim, o afastamento é inevitável e o pior sempre acontece.
E sempre um sofre mais que o outro, ainda mais se este, estiver frágil e em fase de formatação de 
sua vida, como era o meu caso.
Meus pensamentos eram como em um fuzilamento, não tem como correr, eu não tinha refúgio noutro lugar,
não podia impedi-los de me acometer, eles vinham e iam fuzilando meu bom senso. Passei a criar fatos possíveis, mas que não existiam de fato. Não temos outra saída, se nós mesmos criamos nossas armadilhas a não ser sair dela.
Nos dobrarmos ao erro que cometemos no descaso que damos a quem de fato amamos e pedir perdão é honroso e humano, acima de tudo.
Ninguém está livre de amar e não saber demonstrar isso, o erro está em nunca querer descobrir que estamos errados, deixando quem amamos em segundo plano, por conta de nosso egoísmo.

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