domingo, 30 de janeiro de 2011

Quem poderia imaginar, que esse dois pudessem se acertar?
Quantas vezes víamos os dois numa luta infernal, sem vitorioso ou perdedor, era uma luta inglória.
Mas quis o destino que tudo se arrumasse, entrasse nos eixos enfim, mas não foi tão simples...
Os dois queriam coisas diferentes, conhecer lugares diferentes, pessoas diferentes, na verdade,
eles eram totalmente diferentes Paulo queria o mundo, enquanto Paula, queria seu mundo perfeito e
com segurança. Mas o destino sabia que essas duas virtudes se completavam, que precisavam uma da outra,
por isso uniu os dois.
Num funeral, um disse: ...Que Deus lhe dê bons caminhos, até a sua chegada... Enquanto que, o outro disse:
...Que a terra aproveite-a de todas formas, nós que ficamos precisamos...
Então os dois se olharam, se estranharam, mas certamente, as duas despedidas eram significativas.
Tanta diferença, porque os dois estava sempre se encontrando? O acaso ou o destino?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Um olhar!

Estava diante dela, e não conseguia dizer ou ouvir nada, estava congelado em minha vaidade, do medo de ser rejeitado. Então instintivamente, me pus a olhar bem no fundo de seus olhos, não era uma encaração, era mais profundo que isso; parecia uma conexão com o espírito, com a alma, com o supraconsciente.
Olhando profundamente em seu olhar, eu pude dizer e ouvir tudo o que queríamos. Porque o que vale mesmo é o sentimento e o que sentíamos, naquele momento era tudo o que desejávamos; nós mesmos. Se emocionar, faz bem ao coração, a alma, não podemos nos recusar ou oprimir as emoções, que pairam diante de nossos olhos, nossos ouvidos ou mesmo, nossa alma.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Paulo e Paula, quase juntos, pra sempre!!!

Paulo encontrou uma solução pra curar seu tédio. Ir embora do lugar que escolheu como lar. Ele considerava isso, de suma importância pra sua qualidade de vida melhorar. Era isso ou o caos, que pra ele, seria o suicídio.
Paulo, depois que saiu do nordeste brasileiro, aos vinte anos, para encontrar uma vida melhor, conseguiu o que queria. Mas nunca se completara totalmente. Teve muito boas e más companhias, mais más do que boas, é verdade, mas as tivera.
Certa vez teve uma paixão muito avassaladora, com uma  mulher bem mais jovem que ele, aliás, menor de idade. Amigos lhe diziam: Isso é perigoso Paulo, sai fora dessa, mas ele foi em frente, como fizera quando saiu de sua terra natal. Nesta ocasião, tinha trinta anos e a jovem dezessete anos. Um pitéu, uma formosura, e desejada, mesmo que na surdina, por todos.
Mas Paulo não quis desistir, estava encantado por aquela moça. Sua condição financeira era muito boa, um empresário de sucesso no bairro aonde morava. Era muito bem aceito em muitas rodas sociais, inclusive o da família da linda moça. Aliás, chamava-se Paula. Olha só que coincidência!
Ele estava convicto que era aquela moça, que ele queria pra ele casar, ter filhos, enfim, dividir sua vida. Ele tinha um contato superficial, com a moça e sua família, Paulo era dono de vários pequenos comércio pelo bairro, tinha padaria, mini mercados, farmácias, uma academia de sucesso,(muitas pretendentes, mas não eram, a que ele desejava), e ainda por cima, foi síndico, aonde ele e a Paula moravam. Inclusive Paulo foi convidado pro aniversário de 18 anos de paula, onde ele teve que engolir, uma garotada alegre e sadia e Paula, claro, no meio.
Um dia ele se aproximou da moça, motivado pelo fato de ela ter terminado um namoro recentemente, (ele vigiava a moça de perto) e sem delongas disse:
-Oi Paula eu sempre gostei de você, desde quando você tinha uns dezessete anos, mas só agora eu pude lhe dizer isso. Sei que pra você, isso pode soar estranho, mas é a mais pura verdade.
Paula ficou meio surpresa, mas não se mostrou decepcionada ou chateada, pelo contrário, deu-lhe um agradável sorriso e se despediu. Certamente não foi um sim, mas com toda certeza do mundo, não foi um não, de jeito nenhum.

Trabalhos!

É muito bom ver nosso trabalho sendo admirado e usufruído, por pessoas satisfeitas! 
















domingo, 2 de janeiro de 2011

16:59/ 17:00

Hoje percebi o quanto estou enganado em relação ao tempo.
Ouço muita gente dizer que o tempo está mais acelerado, no
que eu concordava plenamente, mas enfim cheguei a conclusão de que
estamos todos errados. vi que não é bem assim, há controvérsia.
Tentemos diminuir nossa frequência, nas atividades, e o que
veremos, é o tempo passar como se fora em tempos primórdios.
Tempos em que os dias pareciam infinitos e a velhice demorava a chegar.
Vemos o quanto  tempo tem seu tempo para percorrer, quando o vemos passar.
Assistindo a um vídeo, pude perceber isso.Me distraí por um momento e dei de cara
com um relógio digital, eram 16:59, e quando eu comecei a olhá-lo ainda eram 16:59.
Achei o horário interessante e fixei olhar nele. Nossa! Quanto tempo levou para eu ver passagem de 16:59 para 17:00..
Num lépido momento, me bateu até uma ansiedade, uma aflição. Pois eu queria me livrar daquele
compromisso. Mas como fazer, se eu já tinha me proposto a fazer aquilo?
Segui em frente então. Bravamente não me rendi a tormenta que era esperar a tal 16:59 passar.
Então, depois de muito esperar, eis que veio a tão esperada17:00. Finalmente!
Penso até que o tempo que esse minuto, demorou pra passar e que eu me propus a espera passar,

seria suficiente pra escrever essa crônica. Mas não é não, eu levei bem mais tempo. Agora sei que é importante apreciar o tempo de vez em quando...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Lascívia.


Qualquer coisa é melhor do que nada, sempre!

O que dá sentido a vida, é a capacidade que nós, seres humanos, temos, em criar coisas ao nosso redor.
Desde coisas materializadas quanto as coisas metafísicas. O sexo, a sensualidade, a lascívia, com a religião
e as leis dos homens regendo tudo enfim, nos darão força psicológica, para seguir sem neurose, nesse plano existencial. As pessoas que conseguem seguir nessa vida, sem se entregar aos benefícios da lascívia, (equilibrada e sem desrespeito) é porque, se apegam aos que a tem, por meio direto: quando se apóiam em pessoas de sua família, principalmente os filhos ou indireto: quando se revestem de uma máscara hipócrita para passar a imagem de pessoa casta.

Atos 1

Muitas vezes tomamos certas atitudes e com elas vem as consequências.
É meio complicado o ato de fazer as coisas, sem pensar nos outros, irresponsável.
Pensar na consequência que um ato irá trazer, é imprescindível, para o equilíbrio social.
Sei que há momentos em que não temos tempo pra repensar um ato, pois muitas vezes
não dá tempo, devido o calor da hora, mas quem teve a atitude de repensar, em pequenas escalas
ou nas mais corriqueiras ocasiões, terá habilidade (conquistadas nestes momentos), em bom nível, pois
como diz o máxima: a prática traz a perfeição e pronto!
Também deixar de fazer algo, por egoísmo, vaidade, ódio ou raiva, preguiça, má intenção, pode ser também
um ato nocivo. Pois resultará em consequências, que atingirá a si, mas também, fatalmente, atingirá pessoas
que estão a nossa volta, e quer queira ou não, sempre tem alguém a nossa volta.
Depois de equilibrar o fiel da balança, pesando todos os prós e os contra (e não me diga, que não é possível,
porque é possível sim!). Agora! Sem paranóia, porque nem toda atitude é tão importante, a ponto de afetar
os outros, pois esses, também tem suas preocupações, portanto, deve existir, sempre, um ponto de equilíbrio,
em tudo