sábado, 8 de janeiro de 2011

Paulo e Paula, quase juntos, pra sempre!!!

Paulo encontrou uma solução pra curar seu tédio. Ir embora do lugar que escolheu como lar. Ele considerava isso, de suma importância pra sua qualidade de vida melhorar. Era isso ou o caos, que pra ele, seria o suicídio.
Paulo, depois que saiu do nordeste brasileiro, aos vinte anos, para encontrar uma vida melhor, conseguiu o que queria. Mas nunca se completara totalmente. Teve muito boas e más companhias, mais más do que boas, é verdade, mas as tivera.
Certa vez teve uma paixão muito avassaladora, com uma  mulher bem mais jovem que ele, aliás, menor de idade. Amigos lhe diziam: Isso é perigoso Paulo, sai fora dessa, mas ele foi em frente, como fizera quando saiu de sua terra natal. Nesta ocasião, tinha trinta anos e a jovem dezessete anos. Um pitéu, uma formosura, e desejada, mesmo que na surdina, por todos.
Mas Paulo não quis desistir, estava encantado por aquela moça. Sua condição financeira era muito boa, um empresário de sucesso no bairro aonde morava. Era muito bem aceito em muitas rodas sociais, inclusive o da família da linda moça. Aliás, chamava-se Paula. Olha só que coincidência!
Ele estava convicto que era aquela moça, que ele queria pra ele casar, ter filhos, enfim, dividir sua vida. Ele tinha um contato superficial, com a moça e sua família, Paulo era dono de vários pequenos comércio pelo bairro, tinha padaria, mini mercados, farmácias, uma academia de sucesso,(muitas pretendentes, mas não eram, a que ele desejava), e ainda por cima, foi síndico, aonde ele e a Paula moravam. Inclusive Paulo foi convidado pro aniversário de 18 anos de paula, onde ele teve que engolir, uma garotada alegre e sadia e Paula, claro, no meio.
Um dia ele se aproximou da moça, motivado pelo fato de ela ter terminado um namoro recentemente, (ele vigiava a moça de perto) e sem delongas disse:
-Oi Paula eu sempre gostei de você, desde quando você tinha uns dezessete anos, mas só agora eu pude lhe dizer isso. Sei que pra você, isso pode soar estranho, mas é a mais pura verdade.
Paula ficou meio surpresa, mas não se mostrou decepcionada ou chateada, pelo contrário, deu-lhe um agradável sorriso e se despediu. Certamente não foi um sim, mas com toda certeza do mundo, não foi um não, de jeito nenhum.

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