quinta-feira, 3 de março de 2011

Saudade de amar amar...

Quando à tempos se partiu, só restaram, as lembranças!
Lembranças de um tempo chuvoso, um dia ensolarado um vento bravio...
Quanto tempo dura um recordação, quantas chuvas serão
nossa companhia, mesmo que vadia, mesmo que tardia.
Momentos de aflição, nos trazem e potencializam, a fé; fé em si
e nos outros; essa última, ainda mais forte não sei por que, mas 
é assim que é...
Mais um dia, e este, nos afastará ainda mais, de matar a saudade; pelo contrário,
ela fica ainda mais forte. E os dias não cessam, não dormem, não dão trégua,
a um coração dilacerado pela saudade. Saudade, é saudade e os dias são seu alimento. 
De amar amar, é que nos vem a cura, de amar amar, eis que a saudade é vencida, 
pois amar amar é viver e vencer um guerreiro por vez. 
Todas as distâncias, que separam este momento, do momento de uma partida, tem nelas, uma história, e se tem uma história, tem personagens, se tem personagens, tem você e os outros, portanto, é egoísmo pensar somente em saudade. E as outras coisas e os outros amores, que mesmo que você não os tenha visto, por estar cego de saudade, estão sempre com você. 


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