sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dar a Cezar o que é de Cezar...

Infelizmente tem pessoas que não conseguem creditar à alguém, uma glória, admitir que foi inspirado por essa glória, a se glorificar também.
Isso é ainda mais triste, quando a tal pessoa conseguiu a glória também. Porque não há nada novo, (pra nós seres humanos) embaixo do sol. Isso certamente é uma verdade bíblica, uma das poucas, não por ser bíblica, mas por ser verdadeira. A maioria das pessoas com importância na sociedade, seja artista, cientista ou outro expoente qualquer, diz sempre ter sido inspirado por Albert Einsten, Elvis Presley, Michel Jackson, Rolling Stones, enfim, nunca por um contemporâneo ou conterrâneo seu.
Entendo que existem esses ícones, e são deveras bons de se ouvir, ver, ler e seguir, mas outros conterrâneos brilharam antes, e serviram de inspiração para outros artistas, antes desses ícones, estrangeiros e que dificilmente saberão que serviram de inspiração para um outro artista, que não seja conterrâneo seu, eles são assim. . Não sei se isso ocorre por vaidade e egoísmo ou se por medo de pagar direitos autorais... Qualquer um dos motivos é vil e mesquinho!
O que seria de Ivete se não fosse Daniela, de Coelho sem Raul, de Leite sem Ivete, de Ramos sem Meira, de
Gates sem a IBM, dos edifícios sem as pirâmides, dos instrumentos musicais sofisticados sem os pássaros canoros, os sons da natureza, dos tambores... Enfim todos somos consequências dos que estão mais próximos.
Mas ainda tenho esperança que isso mude, porque ajudaria muito o convívio interpessoal.

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